Quero casar com o autor

O post de hoje é só um jeito de ilustrar – de uma forma divertida - meu autor favorito, aquele que a escrita me conquistou tanto de modo que eu muito facilmente poderia fugir para Las Vegas num carro roubado e dizer “I do!” sob testemunho de Elvis.

O escolhido foi Markus Zusak, esse lindo, que lidera a lista sem segundas considerações, por ter escrito não só um dos meus livros favoritos como dois deles! Para quem não sabe, Markus Zusak é autor do livro que praticamente todo mundo já leu – você não? CORRE, AGORA, VAI COMPRAR! -, A menina que roubava livros e Eu sou o mensageiro, um livro não tão conhecido assim. Mas que você também deveria correr, agora, para comprar. 

“Às vezes você lê um livro tão especial que você quer ficar carregando ele por aí, meses depois de ter terminado, só para ficar perto.”
- Markus Zusak.

A menina que roubava livros conta a estória de Liesel Meminger uma recém órfã – não tecnicamente, a mãe a abandonou - que é adotada por dois alemães; faz amizade com um certo garoto de cabelos cor de limões; esconde um judeu no seu porão  durante o período nazista e a estória é contada pela Morte. Foi o primeiro livro que me fez chorar e ó, eu não sou manteiga mole para livros, não. É realmente muito bem escrito, tocante. É o tipo de livro que todo mundo deveria ler antes de morrer. 

Eu sou o mensageiro conta a estória de Ed Kennedy, um taxista de 19 anos que nunca gostou de estudar, mas lia bastante. Ed morava numa cidade sem futuro e tinha um emprego sem futuro, por não ser muito ambicioso. Depois de impedir um assalto a banco, por acidente, ele começa a receber cartas de baralho com endereços onde ele precisa ir e fazer algo. O livro é muito divertido, Ed é um protagonista muito bacana e o livro é bem descontraído. Confira a resenha aqui.

“Às vezes as pessoas não bonitas.
Não pela aparência física.
Nem pelo que dizem.
Só pelo que são.”
- Eu sou o mensageiro

Por ter feitos livros que me dão vontade de carregar por aí, meses depois de ter lido e por ter construído personagens bonitos pelo que são, eu casaria numa boa com Markus Zusak!

Alguém aí consegue pensar em um, sem se sentir traindo outro? Porque David Levinthan e Frederico Moccia estão bem atrás na lista. Se não houvesse um Markus na minha vida, eu poderia pedir para o David ser meu namorado pelos próximos cinco minutos ou diria, Frederico, Desculpa, quero me casar contigo. (Eu já contei para vocês o meu defeito de não conseguir conter piadinhas/trocadilhos escrotos? Então.)