Oi, bonitinhos do meu coração! Estou me tornando uma pessoa mais organizadinha e estou programando posts com antecedência. Claro que não posso postar todo dia, porque sou uma vestibulanda muito aplicada, cof cof, mas irei tentar manter o "dia sim, dia não". Ah, e gostaram do novo layout do blog? Espero que sim! :)
A próxima sessão era para o filme brasileiro 2 coelhos, do diretor Afonso Poyart e foi com baixas expectativas e um pouco de receio que eu sentei para assistir ao filme. As baixas expectativas se dão pelo fato de que a maioria dos filmes brasileiros que assisti se passa na favela. Ou fala da favela. O receio era causado pela falta de vontade de assistir um filme de ação, naquela tarde. Vejam bem, eu estava num clima gatinhos com pés calçados.
Imaginem minha surpresa quando o filme já começa prendendo minha atenção, com uma narrativa que tanto me cativa e um ator não famoso que geralmente promete.
Depois de se envolver em um grava acidente automobilístico, Edgar é indiciado, mas escapa da prisão graças a um deputado estadual influente. Em seguida ele parte para uma temporada em Miami, onde retorna como um plano mirabolante. No Brasil é mais ou menos assim: de um lado o poder, representado por um estado corrupto, abusivo em seus tributos e ausente perante suas obrigações. Do outro o crime, cada vez mais organizado com a violência se tornando uma constante na vida dos cidadãos das grandes metrópoles. Edgar pretende fazer justiça com as próprias mãos, se tornando uma espécie de justiceiro moderno através de atributos como tecnologia, contrainformação e manipulação, para fazer com que ganância de seus oponentes se torne a razão de sua destruição.
Não sei se é viável caracterizar 2 coelhos como ação. Ao ver o trailer, imaginamos algo a la Tropa de elite, mas não é a isso que somos apresentados. Sim, há ação, mas com certeza não é foco principal. Há romance também, de uma forma meio caótica, mas bem trabalhado. Outro ponto forte é a trilha sonora, que é incrível, junto como efeitos visuais, muito bem feitos!
Também não é o tipo de filme que você pode conversar e voltar sua atenção à tela como se não importasse os minutos perdidos. A forma não linear da narração – Edgar vai e volta no tempo, para explicar a aparição de determinada pessoa ou de um fato importante – demanda constante atenção. (Meu namorado não prestou tanta atenção e ficou sem entender o final, haha)
O filme não é maravilhoso, mas o enredo é original e surpreendente em escalas faraônicas. Um filme onde no final você percebe que tudo está interligado e que o diretor/escritor foi talentoso e soube guiar a estória.